From: "Marianne Stumpf"
To: "Valerie Sutton"
Subject: Manifesto 2000 Cultivemos a Paz
Date: Mon, 25 Mar 2002
Manifesto 2000 Cultivemos a Paz
Apoiemos o movimento internacional pela cultura da paz e da não-violência.
Porque o ano 2000 deve ser um novo começo, a ocasião de transformar -
juntos -a cultura da guerra e da violência em uma cultura da paz e da
não-violência.
Porque tal transformação exige a participação de todos e de cada um e
deve oferecer aos jovens e às gerações futuras, valores que os ajudem
a tornar o mundo mais justo, mais solidário, mais livre, digno,
harmonioso e mais próspero para todos.
Porque a cultura da paz torna possível o desenvolvimento sustentado,
a proteção do meio-ambiente e o crescimento de cada um.
Porque eu sou consciente de minha parte da responsabilidade frente ao
futuro da humanidade e, em particular, das crianças de hoje e do
amanhã.
Eu me comprometo em minha vida cotidiana, em minha família, meu
trabalho, minha comunidade, meu país e minha região de:
1. "Respeitar todas as formas de vida". Respeitar a vida e a
dignidade de cada ser humano sem discriminação nem preconceito.
2. "Rejeitar a violência". Praticar a não-violência ativa,
rejeitando a violência sob todas as formas: física, sexual,
psicológica, econômica e social, em particular dirigida aos
despossuídos e aos mais vulneráveis, como as crianças e os
adolescentes.
3. "Liberar minha generosidade". Partilhar meu tempo e meus
recursos materiais cultivando a generosidade, a fim de colocar um fim
à exclusão, à injustiça e a opressão política e econômica.
4. "Escutar para se compreender". Defender a liberdade de
expressão e a diversidade cultural privilegiando sempre a escuta e o
diálogo sem ceder ao fanatismo, à maledicência e à rejeição do outro.
5. "Preservar o planeta". Promover o consumo responsável e um
modelo de desenvolvimento que leve em conta a importância de todas as
formas de vida e preserve o equilíbrio dos recursos naturais e do
planeta.
6. "Reinventar a solidariedade". Contribuir ao desenvolvimento
de minha comunidade, com a plena participação das mulheres e no
respeito aos princípios democráticos, a fim de criarmos, juntos,
novas formas de solidariedade.
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